WASHINGTON, 25 MAI (ANSA) – Diversas estrelas do esporte norte-americano, como o jogador de basquete LeBron James, lamentaram nas redes sociais o massacre em uma escola no Texas que deixou pelo menos 21 pessoas mortas, incluindo 19 crianças.   

O ataque aconteceu na Escola Primária Robb, em Uvalde, e é o mais mortal em um colégio nos Estados Unidos desde o tiroteio de Sandy Hook, que deixou 26 mortos em 2012. O massacre foi cometido por Salvador Ramos, jovem de 18 anos de idade que morreu no local do crime.   

“Meus pensamentos e orações vão para as famílias dos mortos e feridos na Escola Primária Robb em Uvalde, no Texas. Quando já deu, já deu, cara! São crianças e continuamos colocando elas em perigo na escola. É sério, ‘NA ESCOLA’ onde deveria ser o lugar mais seguro”, escreveu o astro do Los Angeles Lakers.   

Patrick Mahomes, quarterback do Kansas City Chiefs, vencedor da edição de 2020 do Super Bowl, afirmou que os tiroteios nas instituições de ensino dos Estados Unidos “têm que parar”.   

Já Steve Kerr, técnico do Golden State Warriors, também comentou sobre o massacre. Ele se recusou a falar sobre basquete antes do jogo contra o Dallas Mavericks e, visivelmente emocionado, culpou os membros do Senado do país que se recusam a aprovar leis mais rígidas de controle de armas.   

“Qualquer pergunta sobre basquete não importa. Nos últimos 10 dias, tivemos idosos negros mortos em um supermercado em Buffalo, fiéis asiáticos assassinados no sul da Califórnia e, agora, filhos mortos na escola. Quando faremos alguma coisa? Estou cansado de oferecer condolências às famílias devastadas que estão por aí”, afirmou Kerr.   

“Pelo menos 90% dos americanos, independentemente de suas crenças políticas, querem controles mais rigorosos. Em vez disso, estamos refém de 50 senadores em Washington que se recusam até mesmo a colocar isso em votação, apesar de nós, americanos, querermos”, acrescentou o comandante da equipe de São Francisco.   

No total, pelo menos 27 incidentes com armas de fogo em escolas já foram registrados em 2022 nos Estados Unidos. (ANSA).