Durante entrevista ao canal AjudeUmaMamãe, Astrid Fontenelle contou à Lore Improta como foi realizar tratamento para engravidar, a frustração de não conseguir e quais os passos até que ela adotasse Gabriel, seu filho de 13 anos.

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“Tentei a inseminação artificial e foi uma grande decepção na minha vida. Primeiro porque eu gastei muito dinheiro, é um tratamento muito caro e naquela época eu nem tinha tanto assim para investir naquilo. Só ganhei celulite. Dei com os com os burros n’água duas vezes. Vi que definitivamente não era para mim”, começou Astrid. “Daí falei, ‘quero adotar e chegou a hora’. Fui buscar essa pessoa, que eu sabia que existia e que se chama Gabriel”, acrescentou.

O filho da apresentadora sofre muito racismo dentro e fora da escola, o que deixa Astrid muito triste e revoltada com a sociedade. “Já aconteceram três vezes e a primeira vez com uma criança na entradac da escola. Ele tinha três anos de idade. Eu tenho lúpus e nessa época eu estava atacadíssima, me tremia inteira. Tinha um motorista trabalhando na casa, mas quando eu podia sair, eu o levava na escola. Daí quando ele vai entrando na escolha, um menino um pouco mais velho que ele, lança um: ‘pretinho, pretinho’. Mas pejorativo. Saí do carro como um foguete, a primeira pessoa que eu encontrei foi o porteiro, que é um homem negro. Falei: ‘Mano, o moleque falou isso ou eu estou louca?’. E ele abaixou a cabeça e me respondeu que ele fazia sempre isso. Eu respondi: ‘Ah, fazia! Agora é pelo menu filho e por você que eu vou entrar nesta escola e mudar essa situação. Em um primeiro momento a escola disse que ia trabalhar na sala de aula com eles com livrinho. Eu falei que queria falar com os pais da criança porque eles que eram racistas. Então, a primeira vez foi de enfrentamento”, contou.

“A segunda vez foi agora na praia. Um mulher falou para ele: ‘me dá um colchãozinho desse’. Eu falei que ela poderia pegar lá. E ela: ‘Mas ele…’. E eu: ‘Mas ele não é nada’. Confundiu ele com um menino que trabalha no hotel? Não está vendo que é uma criança? Expliquei para ele que isso era racismo estrutural e ele me disse: ah! então isso já aconteceu antes. Porque, às vezes, quando estamos em uma loja e você vai para um lado e eu para outro, me perguntam se eu trabalho lá’. Acho que nada justifica isso porque ele tem cara de criança. Mas a pessoa não vê a cara, só vê a cor que é do trabalhador braçal”, completou Astrid.