SÃO PAULO, 21 OUT (ANSA) – A farmacêutica Astrazeneca confirmou nesta quarta-feira (21) que os testes da vacina contra o novo coronavírus, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, será mantido, apesar de um voluntário brasileiro morrer durante os ensaios clínicos.   

Em comunicado, a multinacional Astrazeneca informou que as avaliações realizadas “não suscitaram qualquer preocupação quanto à continuação do estudo em curso para a experimentação da vacina”.   

“Não podemos comentar sobre os casos individuais envolvidos nos testes em curso da vacina de Oxford, cumprindo rigorosamente a regulamentação dos ensaios clínicos, mas podemos confirmar que todos os processos de verificação exigidos são seguidos”, acrescenta a nota.   

De acordo com a farmacêutica anglo-sueca, “todos os eventos médicos significativos são cuidadosamente avaliados pelo pesquisadores clínicos do estudo, um comitê de monitoramento independente e autoridades regulatórias”.   

“Essas avaliações não geraram preocupações em relação ao prosseguimento do estudo em andamento”.   

Segundo o portal de notícias “G1”, citando uma nota da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a vítima foi identificada como o ex-aluno João Pedro R. Feitosa, formado em medicina.   

“João, acho que poderia nesse pequeno texto lembrar do quão bom médico e aluno exemplar você foi, mas acho que a recordação que vou mencionar a todos aqui será outra. Quero guardar para sempre o quão bom namorado, irmão e amigo você foi. A dor no peito, o vazio e saudade desde que você se foi crescem a cada instante e o que nos dá força nesse momento além do carinho de tantos amigos que você fez na vida é lembrar de como você era”, diz um trecho do texto do Centro Acadêmico Carlos Chagas, da UFRJ.   

(ANSA)