Alvo da operação Rei do Crime, deflagrada pela Polícia Federal para investigação de lavagem de dinheiro em postos de gasolina que movimentou cerca de R$ 30 milhões e era comandada pelo PCC, a rede de postos Boxter – cujos donos foram presos à época da operação – está sendo comprada por uma das filiadas do Instituto Combustível Legal (ICL).

Como associação, que reúne as maiores distribuidoras de combustíveis do país, o ICL, do general Guilherme Theophilo, braço-direito de Sergio Moro no Ministério da Justiça e figura influente na capital federal quando o tema é combustível, afirma possuir um rigoroso compliance para assegurar a ética do mercado, conforme as leis e normas estabelecidas para o segmento.

Sendo assim, surge a dúvida: com a aquisição, a empresa deixará de ser associada à ilibada entidade?