WASHINGTON, 15 AGO (ANSA) – Um assistente pessoal, dois médicos e vários outros cidadãos foram indiciados e acusados de fornecer a ketamina que provocou a morte do ator norte-americano Matthew Perry, estrela do seriado “Friends”.
A informação consta em documentos apresentados nesta quinta-feira (15) ao tribunal federal da Califórnia, nos quais os promotores disseram que o assistente do ator e um conhecido trabalharam com dois médicos e uma traficante de drogas para obter a ketamina no valor de milhares de dólares nas semanas anteriores à sua morte.
Entre os envolvidos estão Jasveen Sangha, definida pelas autoridades como a “Rainha da Ketamina” e que tinha um “esconderijo” em North Hollywood, e Salvador Plasencia, conhecido como “Dr.P”.
O médico, que trabalhava em um centro de emergência, é acusado de estar entre os que atuaram para levar a ketamina a Perry, apesar de saber que ele tinha histórico de abuso de drogas.
As acusações contra eles incluem conspiração para distribuição de ketamina; distribuição de ketamina resultando em morte; posse de metanfetamina com intenção de distribuição; adulteração e falsificação de registros relacionados a uma investigação federal.
O assistente pessoal do ator, Kenneth Iwamasa, outro médico, Mark Chavez, e Erik Fleming, um conhecido de Perry, foram acusados separadamente de vários outros crimes, incluindo conspiração para distribuição de ketamina.
Alguns dos envolvidos usaram aplicativos de mensagens criptografadas e linguagem codificada para discutir negócios de drogas, inclusive referindo-se aos frascos de ketamina como “Dr Pepper”, “latas” e “bots”, de acordo com documentos judiciais.
(ANSA).
