09/01/2024 - 14:15
Mais uma polêmica envolvendo o nome de Neymar repercutiu negativamente na mídia nesta terça-feira, 9. Segundo informações do UOL, o pai do jogador do Al-Hilal estaria ajudando juridicamente e financeiramente Daniel Alves, que está preso na Espanha, há quase um ano, acusado de estuprar uma mulher de 23 anos.
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De acordo com a reportagem, que ouviu três fontes próximas a Alves, o valor enviado pelo pai de Neymar foi usado para pagar uma multa de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) à Justiça espanhola. O pagamento é chamado de “atenuante de reparação de dano causado” e pode ser usado para reduzir a pena, em caso de condenação.
O veículo ainda afirma que Gustavo Xisto foi colocado como seu procurador, em 28 de junho do ano passado. O profissional é um dos contratados mais antigos nas empresas comandadas pelo pai de Neymar. Após assinar o documento, Daniel Alves tirou o comando de seus bens das mãos da ex-mulher, Dinorah Santana.
Equipe de Neymar se pronuncia
Pela resposta da assessoria de Neymar, o pai do camisa 10 da Seleção Brasileira pode mesmo estar ajudando Daniel Alves. Procurada pela IstoÉ, a equipe do menino Ney foi sucinta e disse: “Não temos nada a declarar no momento.”
Entenda o caso Daniel Alves
No dia 20 de janeiro o ano passado, Daniel Alves foi detido pela Justiça da Espanha, após ser acusado de abuso sexual contra uma mulher numa casa noturna de Barcelona, no dia 30 de dezembro do mesmo ano. O jogador alega inocência e afirma que a relação sexual foi consensual. A Justiça espanhola marcou o julgamento do atleta para ocorrer ainda neste mês de janeiro.
Apesar do pedido de 12 anos de prisão, a tendência é que Alves, se condenado, permaneça no máximo seis anos atrás das grades. Isso porque no início do caso judicial, a defesa do jogador pagou à Justiça o valor de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) de indenização à denunciante. A advogada da mulher contesta a possível redução da eventual pena.
O Ministério Público solicitou, ainda, dez anos de liberdade vigiada após o cumprimento da pena em cárcere, e que ele seja proibido de se aproximar da suposta vítima, assim como de se comunicar com ela, pelo mesmo período. Ao longo do período detido, Daniel Alves mudou sua versão sobre o caso por diversas vezes, trocou de defesa e teve três pedidos de liberdade provisória negados, com a Justiça citando risco de fuga.