A Assembleia Geral da ONU aprovou por consenso, nesta quinta-feira (21), uma resolução na qual pede a criação de normas internacionais para regular a explosão da inteligência artificial, que desperta tanto entusiasmo quanto preocupação.

O texto, preparado pelos Estados Unidos e copatrocinado por dezenas de países, foi aprovado por consenso após vários meses de negociações.

A resolução, que exclui a IA militar, ressalta “a necessidade de estabelecer normas que garantam que os sistemas de inteligência artificial sejam seguros e confiáveis”.

O objetivo é “promover, ao invés de dificultar, a transformação digital e o acesso equitativo aos benefícios destes sistemas”, a fim de alcançar os objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que visam a garantir um futuro melhor para toda a humanidade até 2030.

“Hoje, nos encontramos em um ponto de inflexão. A inteligência artificial traz desafios universais existenciais”, disse a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, que impulsionou o texto.

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