SÃO PAULO (Reuters) – A Embraer informou nesta terça-feira que assembleia de acionistas aprovou transação que permite à companhia voltar a desenvolver os negócios em aviação comercial diretamente, revertendo uma operação que havia sido montada por ocasião do avanço da Boeing sobre a companhia.

A reincorporação das atividades de aviação comercial na Embraer terá eficácia a partir de janeiro do próximo ano, afirmou a fabricante brasileira de aviões em fato relevante ao mercado.

A divisão de aviação comercial, principal geradora de caixa da companhia, seria vendida em 2019 para a Boeing com aval do governo do presidente Jair Bolsonaro, cujos representantes na época afirmavam que a empresa teria dificuldades em desenvolver seus negócios no futuro caso continuasse independente.

A Boeing, porém, desistiu no ano passado do negócio em que ficaria com o controle da divisão de aviação comercial por 4,2 bilhões de dólares, abrindo uma batalha judicial com a Embraer que afirmou que a empresa norte-americana rescindiu contrato indevidamente.

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