É conhecida a máxima em que, no Brasil, os criminosos passeiam tranquilos nas ruas e os cidadãos indefesos se trancam em casa. Com a pandemia desse maldito novo coronavírus devastando o País, o padrão imoral volta a se repetir por todos os estados da nação.

De um lado, em casa, pessoas responsáveis e preocupadas com o próximo, se sacrificam. Do outro, criminosos festejam e se divertem. No litoral, praias cheias. Nas estradas, engarrafamentos. Nas cidades, festas clandestinas. Nos hospitais, pessoas trabalhando e morrendo.

Egoísmo e ignorância não são exclusividades nossas. Ao contrário. Este comportamento estúpido se repete mundo afora. Mas, em um momento como o atual, com 4 mil mortes diárias e colapso hospitalar generalizado, esperava-se um mínimo de decência.

Notem que não me refiro a quem, justa ou injustamente, correta ou erroneamente, combate as medidas de isolamento pelo direito ao trabalho. Quando a necessidade bate à porta, só quem a enfrenta sabe onde o calo aperta. Não condeno, portanto, as carreatas neste sentido.

Agora, vagabundos e vagabundas em festas clandestinas; vagabundos e vagabundas nas praias; vagabundos e vagabundas em churrascos… Esses ordinários malditos deveriam ser cadastrados e impedidos de buscar atendimento hospitalar, seja público ou privado. Não merecem.

Ao contrário! São eles os grandes responsáveis pela disseminação do vírus e suas novas variantes. Essa gente deveria estar na cadeia. Se os comerciantes sofrem injustamente, é por causa deles. Os governos não conseguem controlá-los e quem “paga o pato” é quem não merece.

Profissionais da saúde se matam – literalmente falando, pois se contaminam e morrem – atendendo os doentes e tentando salvar vidas.Bilhões de reais são gastos, afundando ainda mais nossa economia, no combate à esta doença maldita e suas consequências nefastas.

Quem ajuda, portanto, a disseminar o vírus, deveria ser responsabilizado, civil e criminalmente, por danos morais e materiais irreparáveis.Punição! Indenização! Cadeia! É o que esses bandidos assassinos merecem. Eles levaram, ao lado da doença, 300 mil vidas embora. Vagabundos!