O presidente sírio, Bashar al-Assad, se dirigiu nesta terça-feira pela primeira vez ao novo Parlamento, que assumiu suas funções após as eleições legislativas realizadas em 13 de abril nos territórios controlados pelo regime.

“O povo sírio surpreendeu mais uma vez o mundo com sua participação excepcional nas eleições e pelo número considerável de candidatos”, declarou o dirigente, quando o país está há mais de cinco anos em conflito.

O partido Baath, no poder na Síria desde 1963, e seus aliados ganharam sem surpresas a maioria dos 250 assentos da câmara, segundo os resultados oficiais.

A taxa de participação foi oficialmente de 57,56%, segundo a comissão eleitoral, citada pela agência estatal SANA.

Os opositores do interior e do exterior consideraram estas eleições ilegítimas, assim como os países ocidentais.

No entanto, a Rússia, grande aliada do regime de Damasco, estimou que foram “em conformidade com a atual Constituição síria”. A ONU, por sua vez, defende a realização de eleições gerais em 2017.

O Parlamento elegeu pela primeira vez uma mulher como presidente, Hadia Abbas.

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