O presidente sírio, Bashar al-Assad, classificou nesta segunda-feira o ataque mortal da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra suas forças em Deir Ezzor (leste da Síria) durante o fim de semana como uma “agressão flagrante americana”.

“Cada vez que o Estado sírio avança em terra no processo de reconciliação nacional, os Estados que nos são hostis aumentam seu apoio às organizações terroristas”, afirmou.

“O último exemplo é a agressão flagrante americana a uma posição do exército sírio em Deir Ezzor, em benefício do grupo terrorista Daesh (acrônimo em árabe do grupo extremista Estado Islâmico)”, destacou Assad, segundo a agência oficial Sana.

A trégua na Síria ficou fragilizada no sábado pelos ataques da coalizão dirigida pelos Estados Unidos contra o exército na região de Deir Ezzor, no leste do país, que deixaram ao menos 90 militares mortos.

Aproveitando este ataque, os extremistas conseguiram tomar a colina Thurda, que domina o aeroporto de Deir Ezzor controlado pelo regime, segundo uma fonte militar.

Com esta posição, os extremistas podem impedir os movimentos de aviões e helicópteros.

A coalizão disse ter bombardeado o exército sírio por engano, mas para a conselheira do presidente sírio, Buthaina Shaaban, “este ataque foi deliberado. Tudo era premeditado”.