A atriz Letícia Spiller participo de live da IstoÉ, na terça-feira, 15. Na conversa com o diretor de redação da revista, Germano Oliveira, e com a jornalista Camila Srougi, Spiller, que também é produtora, diretora, poetisa, dançarina, escritora, cantora e compositora brasileira, falou sobre filhos, família, comportamento e solidariedade.
Ao lado de Dienes e Mart’nália, ela lançou nesta semana o single “Pandeiro de Natal”. A música faz parte do projeto Natal para Todos, com renda revertida para a Acnur, agência da ONU para refugiados. “É um trabalho humanitário de extrema importância. Um trabalho de solidariedade”, diz.
Letícia conta que as histórias de luta dos imigrantes lhe provocaram a se mexer em defesa da vida e das pessoas, em especial das mulheres que batalham para fugir de países como a Venezuela. “Desejava fazer algo a mais. As pessoas precisam de amor, carinho e alegria”, diz.
Na troca de ideias, ela falou sobre a ligação com a música e trabalhos, como o que ela e Dienis produziram: “A Gente Pode Ser Feliz”, com a premiada cantora Cristina Mel, estrela da música gospel no Brasil. “Há dez anos a música está mais latente na minha vida.”
Aos 47 anos, Letícia, que é companheira do músico e compositor Pablo Vares, contou sobre a vida em família na quarentena, cuidados com os filhos, o corpo e a mente. “Quando a gente é mãe, pai, a gente se liberta do ego.”
Ela revelou que, para manter tudo em equilíbrio e a beleza juvenil, pratica “os ritos tibetanos todas as manhãs em jejum”. A prática é composta por uma série de exercícios simples, também conhecidos como os rituais da eterna juventude. Eles ajudam a manter o corpo ágil e flexível, tendo ainda um efeito benéfico sobre a mente. “Sou muito física. Gosto de me cuidar.”
A atriz falou da sociedade conectada em redes virtuais e criticou as pessoas que se julgam livres para julgarem os demais, aconselhou as pessoas a terem cuidados e deu uma dica sobre as redes sociais: “Todos deviam ver o documentário ‘o Dilema da redes”.
Esse documentário da Netflix desnuda o funcionamento dos aplicativos, a desinformação, o discurso de ódio, a polarização política e as teorias da conspiração e como esses problemas, “anabolisados” pelas empresas, se intensificam nas redes sociais.
No bate-papo, Letícia termina defendendo a defesa do meio ambiente e do Próximo. “Às vezes, uma palavra de carinho vale mais que uma doação”, conclui.