O senador do MDB de Tocantins, Eduardo Gomes, participou da live de ISTOÉ nesta sexta-feira (20). Líder do governo Bolsonaro no Congresso, ele cumpre o primeiro mandato como senador. Antes, foi vereador de Palmas e deputado federal por três mandatos consecutivos.

Na conversa com o diretor de redação da revista, Germano Oliveira, ele falou sobre a articulação política do governo no Congresso, avaliou a questão das desonerações e outros temas nacionais como a aprovação das Reformas Administrativa e Tributária.

“Tenho certeza que as reformas ficarão para o ano que vem”, diz.

Aos 53 anos, Gomes foi eleito senador pelo Solidariedade e pulou do barco ainda antes da posse e se filiou ao MDB. Político experimentado, ele também já integrou PSB e PSDB. O parlamentar tocantinense assumiu o posto de líder do governo após a destituição da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) do cargo, em meio à crise entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seu antigo partido, o PSL.

Segundo ele, sua condução ao cargo visava a reorganização da articulação política com o intuito de pacificar a relação na base aliada e estabelecer canais de negociação com a Oposição.

“Estamos longe de chegar ao ponto ideal. Há algum tempo o governo vem patinando, mas apesar de todos improvisos o governo vem se sobressaindo”, afirma.

O parlamentar também comentou sobre a pauta das desonerações, da questão da reeleição para a presidência da Câmara e do Senado. Também dá-se como certo, nos bastidores da política em Brasília, que Eduardo Campos é o candidato governista para ocupar a cadeira mais importante do Senado.

O senador abordou temas, como meio ambiente, reforma ministerial, Renda Cidadã e o “teto de gastos”, além dos reincidentes rachas internos no governo sobre a questão econômica e de desenvolvimento. Ou seja, as brigas entre os ministros da economia, Paulo Guedes, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. “

Está muito claro que a economia e o desenvolvimento tem que estar no mesmo lado. É impossível tocar o barco com um só remo, na mesma direção”, finaliza.