Ansel Elgort virou o “crush” entre os “despacitos” “twinks”. Legenda: é o galã (“crush”) entre os atores magérrimos (“twinks”) de sucesso (os “despacitos”, termo inspirado no hit de Justin Bieber). O ator, cantor e bailarino de 23 anos esteve em São Paulo na semana passada para conhecer suas fãs na estreia do aspirante a cult movie “Em Ritmo de Fuga”, Nele, vive um motorista que ouve música enquanto participa de assaltos. Desde os shows de K-Pop e de Justin Bieber não se viam filas tão grandes. Ele fala de planos e métodos de atuação.

Você conversa, dá autógrafos e tira selfies com as fãs… É natural ou você planeja?
É natural. Não é comum um ator contar com o apoio dos fãs. Tenho que dar crédito aos filmes em que atuei, como “A Culpa é das Estrelas”, que tem muitos adeptos. Tenho que dar crédito à mídia social, importante por me dar oportunidade de interagir com seguidores. As fãs me trouxeram para o Brasil, mobilizadas pelo Twitter. Conto com 8 milhões no Instagram, mas no Brasil tenho 800 mil que nunca encontrei. O apoio delas ajuda na minha carreira futura.

Você atuam dança, canta e compõe. Você não terá de decidir por uma só carreira?
Espero nunca ter que tomar essa decisão. Eu gostaria de fazer uma turnê com minha música ou escrever e dirigir um filme. Essas coisas sempre vão existir simultaneamente na minha vida e eu nunca vou jogar uma delas fora, porque não consigo me imaginar sem elas.

Voz faz papéis dramáticos e cômicos. Como é seu método para construir um personagem?
Pego aqui e ali vários aspectos que compõem o personagem. Guardo para mim e decido o que eu tenho em comum com ele. O que eu não tenho jogo fora e fico com o que tenho, Aquilo que estou perdendo eu obtenho a partir das experiências de pessoas que conheço. Este é meu segredo: uso ingredientes heterogêneos para preparar a sopa do personagem.