Divertida Mente disputa com Toy Story o posto de melhor franquia da Pixar, estúdio que se tornou sinônimo de inovação e criatividade no mundo da animação. Vencedor do Oscar em 2016, o filme ganha uma sequência à altura do original. O enredo parece simples, mas é complexo como a cabeça de uma adolescente: Riley, ainda uma criança no primeiro longa, agora está diante dos desafios que vêm com a idade. E os personagens da história anterior, Alegria, Raiva, Tristeza, Medo e Nojinho, dão lugar aos novos poderosos do pedaço: Ansiedade, Tédio, Vergonha e Inveja. O diretor Kelsey Mann e o produtor Mark Nielsen revelaram à ISTOÉ que contaram com a colaboração de profissionais de outras áreas na elaboração do roteiro. “Tivemos o auxílio de Dach Keltner, professor da Universidade da Califórnia que estuda como as emoções moldam nossas relações, e Lisa Damour, best-seller e podcaster especialista no comportamento de adolescentes”, afirma Nielsen. Enquanto as vozes na versão internacional estão a cargo de Amy Poehler, Kensington Tallman e Maya Hawke, no Brasil a dublagem será feita por Tatá Werneck, Mia Melo, Otaviano Costa, Dani Calabresa e Leo Jaime, entre outros. Para os pais que gostariam de aprender mais sobre meninas que entram na adolescência, a sala de cinema pode se tornar uma boa sala de aula.

“Dirigir uma sequência é mais difícil”

As pessoas costumam dizer que fazer uma continuação é mais fácil do que criar uma animação do zero. O diretor Kelsey Mann (abaixo, à esq.) diz que é o oposto: “Fazer algo novo dá mais liberdade. Numa sequência todo mundo já conhece a história e a pressão é bem maior. As pessoas sabem tudo sobre os personagens.” O produtor Mark Nielsen (abaixo, à dir.) completa: “Mesmo em uma sequência, a história tem que ser 100% original e expandir o universo”.

Dos cinemas para os palcos
(Deborah Coleman)

Para Ler

Dos cinemas para os palcos
(Divulgação)

“A primeira regra quando se quer escrever um romance é dizer não.” Com essa frase marcante, a autora Leila Slimani, uma das vozes mais potentes da literatura contemporânea, abre O Perfume das Flores à Noite. Na obra, aborda sua urgência em viver o presente.

Para Ver

Dos cinemas para os palcos
(Divulgação)

Dirigida por Marcelo Janot, a série Na Trilha do Som (Curta!) traz entrevistas com grandes compositores sobre suas obras para o cinema. No episódio inicial, Chico Buarque conta como criou “Bye Bye Brasil” e “Dona Flor e Seus Dois Maridos”.

Para ouvir

Dos cinemas para os palcos
(Divulgação)

Roberto de Carvalho lançou música inédita com Rita Lee. Voando é uma versão de “Nel blu Dipinto di Blu”,de Domenico Modugno, de 1958. A canção foi gravada há nove anos no estúdio do casal ‑ Rita canta e Roberto toca todos os instrumentos.

Música
Tecladista do Skank em voo solo

Dos cinemas para os palcos
(Weber Padua)

O tecladista e compositor mineiro Henrique Portugal foi integrante do Skank, um dos nomes mais importantes do rock nacional, por mais de três décadas. A banda encerrou suas atividades em 2023 e o músico assume agora os vocais da Solar Big Band, que combina pop com a sonoridade dos grupos norte-americanos de jazz. “Esse projeto foi feito com muita dedicação e paixão pela música”, diz o músico. O EP lançado no início do mês traz versões de “Ticket to Ride”, dos Beatles e “El dia que me quieras”, de Carlos Gardel, entre outras.

Teatro
Confronto de gerações femininas

Dos cinemas para os palcos
(Nil Canine)

Por meio dos encontros e confrontos entre três gerações de mulheres, a peça A Menina Escorrendo dos Olhos da Mãe, com texto de Daniela Pereira de Carvalho e direção de Leonardo Netto, joga luz sobre questões como homofobia, lutas históricas feministas e a construção de um novo perfil da mulher na sociedade contemporânea. Conta a história de Elisa (Guida Vianna) que, aos 70 anos, reencontra depois de muito tempo sua filha Antonia (Silvia Buarque), com 50 anos. Em cartaz no Sesc Pinheiros, em São Paulo, até 27 de julho.

Musical
Dos cinemas para o palcos

Dos cinemas para os palcos
(@joaocaldasfilho)

Baseado no livro de Amanda Brown e adaptado para os cinemas em 2001, o sucesso de público Legalmente Loira ganhou os palcos da Broadway e foi indicado em sete categorias do Tony Awards. A adaptação chega em 17 de julho ao Teatro Claro Mais SP, em São Paulo. A atriz Myra Ruiz, que brilhou em Wicked e Matilda, interpretará a personagem Elle Woods, papel de Reese Witherspoon no cinema. Na trama, a jovem quer provar sua inteligência e, para isso, decide entrar na Universidade de Harvard.

Festival
As guitarras ganham destaque

Dos cinemas para os palcos
(Divulgação)

Um evento para quem gosta de guitarras: o Best of Blues and Rock reúne grandes nomes do instrumento e tem como destaque o músico norte-americano Zakk Wylde, que tocou com Ozzy Osbourne. Em entrevista à ISTOÉ, ele explicou por que gosta de tocar no Brasil: “Amo o povo, as pessoas são incríveis. E adoro as churrascarias”. Os shows, que contam ainda com Joe Bonamassa, Eric Gales e o brasileiro Kiko Loureiro, entre outros, acontecem no Rio de Janeiro (20/6), São Paulo (22/6), Curitiba (23/6) e Belo Horizonte (25/6).