Notícias curiosas ou divertidas registradas pela AFP durante a Copa do Mundo da Rússia-2018.

– Talismã Rami

Os paralelos entre a França, campeã mundial de 1998, e a que quer ser em 2018 são numerosos. Se vinte anos atrás havia um gesto-talismã, o beijo que o zagueiro Laurent Blanc dava no crânio sem cabelo do goleiro Fabien Barthez, nos Bleus de hoje há outra superstição que por agora tem trazido sorte: o atacante Antoine Griezmann iniciou o costume de tocar o bigode e a barba do zagueiro Adil Rami e depois outros jogadores seguiram seu exemplo. Na terça-feira, antes da semifinal, o Twitter oficial da Seleção tentava chamar boa sorte mostrando a imagem de Griezmann fazendo o gesto, com a mensagem “O bigode está OK”. Funcionou: os franceses venceram por 1 a 0 a Bélgica.

– Seis partidas, seis uniformes

A França já disputou seis jogos e vestiu-se de maneira diferente em todos eles. Contra a Austrália (2-1) usou camisa azul, calção branco e meias azuis, contra o Peru (1-0) camisa e calção azuis e meias vermelhas, contra a Dinamarca (0-0) camisa e meias brancas com calção azul. Nas oitavas contra a Argentina (4-3), vestiu camisa azul, calção branco e meias vermelhas. Contra os uruguaios (2-0) nas quartas de final tudo branco e nas semifinais contra a Bélgica (1-0) tudo azul.

– Entrevista futurista

A emissora belga La Une surpreendeu a todos na terça-feira depois da eliminação dos Red Devils com uma entrevista no set com Eden Hazard. Como poderia a estrela do time estar com os jornalistas em Bruxelas se acabava de jogar em São Petersburgo? Na verdade, sua imagem foi transformada em holograma e o efeito para o espectador era que o jogador do Chelsea estava ali, sentado ao lado dos apresentadores. Uma ideia para futuras entrevistas?

– Aposta perdida

Os usuários do metrô de Bruxelas escutaram surpresos uma canção de Johnny Hallyday animando a Seleção da França, um dia depois de a Bélgica perder para os franceses nas semifinais da Copa do Mundo. Mas não foi culpa de um funcionário francês querendo tirar sarro dos belgas, mas uma aposta perdida pela empresa que administra o metrô de Bruxelas, que propôs ao metrô de Paris que mudasse por um dia o nome de sua estação “Saint-Lazare” por “Saint-Hazard” (por Eden Hazard) no caso de vitória belga sobre os franceses. O metrô da capital francesa concordou desde que, no caso de vitória dos pupilos de Didier Deschamps, os belgas tocariam essa música, composta para animar os Bleus no Mundial-2002.

– Uma advogada torcedora

A paixão pelo futebol leva alguns aos extremos. Isso aconteceu com uma advogada de Dakar, torcedora da Seleção francesa, que pediu a suspensão na terça-feira de um julgamento sobre desvio de fundos públicos para poder assistir os Bleus, para ela “a única equipe africana ainda no Mundial”. “Sobretudo por causa de (Benjamin) Mendy”, declarou à AFP a advogada Borso Pouye, em referência ao francês de origem senegalesa. “Os acusados que estavam em liberdade me disseram que estavam interessados numa suspensão para ver a partida. Transmiti o pedido ao juiz”, explicou. O presidente do Tribunal, Demba Kandji, negou educadamente o pedido.

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