Quando a tocha olímpica chegar ao Rio de Janeiro, na quinta-feira 4, ela terá  percorrido mais de 26 mil quilômetros em 328 cidades brasileiras. Desde a Olimpíada de Berlim, em 1936, a tradição de homenagear a deusa Hera é repetida: a chama é conduzida por corredores, em revezamento, até o local da pira olímpica para estabelecer um elo simbólico entre os Jogos da antiguidade com os contemporâneos.

No Rio 2016, o público que tiver acesso ao Parque Olímpico poderá ver como cada país anfitrião da Olimpíada desenhou sua tocha. A exposição acontece no espaço aberto pelo Bradesco, o patrocinador do revezamento brasileiro. Desde que o Brasil ganhou o direito de receber os Jogos, em 2009, o banco começou a participar de leilões para montar o acervo. O sucesso foi quase completo nesse investimento (que não é revelado). Apenas a dos Jogos de Londres, em 1948, é uma réplica.

Se a tocha do Rio 2016, com 69 centímetros de comprimento, busca mostrar a natureza brasileira, com as cores do céu, do mar, das montanhas e do chão, representado pelas curvas do calçadão de Copacabana, em Londres 2012 ela era dourada, tinha 80 centímetros e 8 mil furos, que representavam o total de condutores. A de Barcelona em 1992 é uma das mais pesadas já fabricadas e seu topo espelha a pira olímpica. Confira, a seguir, cada uma das tochas.