Guilherme Amado Coluna

Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

As avaliações em PP e União sobre prazo para unificar direita após julgamento

A poderosa federação composta por PP e União traça cenários para os meses seguintes ao julgamento de Jair Bolsonaro no STF

Vinícius Lima/União Brasil
Foto: Vinícius Lima/União Brasil

Em meio à profusão de pré-candidatos à Presidência na centro-direita, integrantes da cúpula da federação que juntou PP e União Brasil têm feito avaliações sobre as chances de unificação do campo para 2026.

Essas conversas têm considerado que, para a consolidação de cenário em que haja um só candidato, esse nome deve ser conhecido até o fim de 2025, nos meses que sucederão a condenação de Jair Bolsonaro pelo STF por tentativa de golpe.

Se essa definição não for confirmada nesse prazo e se arrastar para 2026, avaliam líderes da federação, ficará cada vez mais factível um cenário com pulverização da centro-direita. “Tem que acertar ainda este ano. Entrando no ano que vem, fica mais difícil de segurar um candidato”, disse à coluna um membro da cúpula do consórcio PP-União.

Já lançado como pré-candidato pelo União Brasil, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, vem dizendo que só abriria mão de sua candidatura por Bolsonaro e que não se opõe a um primeiro turno com a direita fracionada. Para Caiado, quanto mais cedo um nome da direita for ungido, por mais tempo esse escolhido ficará sob artilharia do governo Lula.

A centro-direita também tem os governadores Tarcísio de Freitas, Romeu Zema, Ratinho Júnior e Eduardo Leite como possíveis presidenciáveis.