Pesquisadores resolveram investigar a árvore genealógica do mundialmente conhecido Leonardo Da Vinci. Além de preencher as lacunas sobre a vida do italiano, os estudiosos ainda identificaram 14 descendentes vivos do artista.

O estudo foi realizado por Alessandro Vezzosi, fundador do Museu Ideal Leonardo Da Vinci, e Agnese Sabato, presidente da Associazione Leonardo Da Vinci Heritage. A pesquisa foi divulgada no último domingo (04), no jornal científico Human Evolution.

Em entrevista à agência de notícias Ansa, Alessandro revelou que os descendentes que vivem hoje em dia têm idades entre 1 e 85 anos e moram em cidades-limítrofes de Versilia, na Itália. “Eles têm trabalhos normais, como empregados diversos, geômetras, artesãos”, disse.

A pesquisa remontou 21 gerações de pais e filhos, partindo de 1331, antes mesmo do nascimento do italiano, que veio ao mundo em 1452. Foram remontados cinco ramos da família, com base nas informações genealógicas do pai Piero (5ª geração) e do meio-irmão Domenico (6ª geração). Os pesquisadores acreditam que o artista tenha tido 22 meio-irmãos.

O estudo apontou que o cromossomo Y, transmitido aos descendentes do sexo masculino, não apresentou mudanças durante 25 gerações. Segundo os cientistas, comparar esses fios de DNA dos homens já mortos da família com os que ainda vivem ajudou a traçar uma linha familiar ininterrupta de Da Vinci.

Nos próximos meses, o DNA de seus descendentes recém-identificados vai ser analisado e aplicado na força-tarefa internacional “The Leonardo Da Vinci DNA Project”, que tem como líder o pesquisador Jesse Ausubel, da Universidade Rockefeller de Nova York.

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