O artista e performer Maikon Kempinski foi detido no sábado, 15, pela Polícia Militar do Distrito Federal enquanto apresentava DNA de DAN, ao lado do Museu Nacional da República.

Kempinski foi preso sob a justificativa de ‘ato obsceno’ e assinou um termo circunstanciado que registra infrações com menor potencial ofensivo. Na performance, o artista, nu, fica dentro de uma bolha de plástico transparente.

Segundo Kempinski, os produtores tentaram dialogar com a polícia, mas os PMs invadiram a estrutura para prender o artista. “Foi então que os policiais chutaram e rasgaram nossa instalação de plástico, e tentaram entrar nela para me tirar à força”, escreveu após ser liberado nesse domingo, 16.

Em nota, a PM informou que foi avisada de que havia um “homem nu” no Museu da República. Após ser informada de que se tratava de um trabalho artístico, “não foi apresentada nenhuma documentação/autorização do museu tampouco da administração de Brasília, foi determinada a paralisação da referida exposição e foi dada voz de prisão ao elemento nu.”

Até o momento, o Sesc não se posicionou sobre o ocorrido.

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