As ausências de Caio Souza e Arthur Zanetti aumentaram ainda mais a responsabilidade de Arthur Nory na seleção masculina de ginástica. O atleta mostra confiança de que pode liberar o time nacional no Campeonato Mundial da Antuérpia, na Bélgica, a partir deste sábado. A meta é buscar vaga nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Empolgado com a medalha de prata conquistada na barra fixa na Copa do Mundo de Paris, há alguns dias, Nory celebra o bom momento e espera repetir o grande resultado na Bélgica.

“Foi uma fase muito intensa, porque o nosso foco aqui na Bélgica é a classificação olímpica”, disse. “Trabalhei muito duro, desde o início do ano, pensando neste objetivo. Viemos com a melhor equipe no momento, unindo experiência e juventude, e me sinto pronto para ajudar na conquista deste desafio.”

Caio Souza rompeu o tendão de Aquiles, passou por cirurgia, e só volta no próximo ano. Nory quer garantir uma vaga em Paris-2024 como maneira de homenagear o amigo de seleção. Não esconde, contudo, que o ginasta fará muita falta.

“O Caio fará muita falta, claro, vimos a importância dele no Mundial do ano passado, mas temos que nos completar dentro da equipe e buscar as melhores notas possíveis em cada aparelho”, afirmou Nory. “Se fizermos uma competição redondinha, bem-feita, temos condições de terminar entre os oito primeiros por equipes e ir à final”, previu.

O Brasil necessita terminar entre os nove melhores do Mundial da Antuérpia para se garantir em Paris -2024. Caso as classificadas China, Japão e Grã-Bretanha terminem entre os melhores, abririam vaga até o 12°colocado. Para Nory, ainda há o sonho de buscar vagas no individual – competirá no solo, cavalo com alças, salto sobre a mesa, paralelas e barra fixa. A final de equipes está agendada para terça-feira.