Após sessão na Câmara dos Deputados em que Felipe Neto chamou Arthur Lira (PP-AL) – presidente da Casa – de “excrementíssimo”, o parlamentar realizou uma publicação no X (antigo Twitter) na manhã desta sexta-feira, 26, para alegar que o influenciador foi “mal educado” e utilizou o seminário para “ganhar likes”.

Na sessão em questão, realizada nesta terça-feira, 23, Felipe Neto foi convidado para discutir virtualmente sobre o PL 2630/2020, conhecido como PL das Fake News, que busca regularizar as mídias digitais. Em uma fala, o influenciador afirmou que o projeto foi “triturado pelo excrementíssimo Arthur Lira”. “Se não tivermos o povo do nosso lado, os deputados não vão votar”, declarou.

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Em um post, Arthur Lira reiterou que uma crítica constante às redes sociais, é de que elas seriam um ambiente que falta civilidade, respeito e educação. “Confunde-se a liberdade de expressão com o direito de ofender, difamar e injuriar. Foi o que fez Felipe Neto em seminário da Câmara”, apontou o parlamentar, acrescentando que a Casa é um meio público para bom debate, mas que foi utilizado pelo influenciador para “ganhar likes”.

“Isso não é liberdade de expressão. É ser mal-educado”, concluiu Lira. Além da publicação, o deputado enviou um ofício à Polícia Legislativa pedindo para que fossem tomadas as “medidas cabíveis”, alegando que as falas do influenciador demonstram um crime à honra.

A fala de Felipe Neto faz referência ao fato de que Lira criou um grupo de trabalho para debater a regulação das redes sociais, como pretendia o PL 2630/2020, mas sem a presença de Orlando Silva (PCdoB-SP), relator do texto original.

Nas redes sociais, Felipe Neto relatou que o uso da expressão “excrementíssimo” foi apenas uma opinião satírica, jocosa e sem qualquer intenção de ofensa à honra.

*Com informações do Estadão