A arte da conquista é um tema que a influenciadora Carolina Fregulia conhece bem. Expert em relacionamentos, a gaúcha, que atualmente mora em Juiz de Fora, Minas Gerais, se dedica a ajudar mulheres de todo o mundo a atraírem o homem certo. Além disso, também as auxilia a elevarem sua autoestima, resgatarem o seu lado feminino e conquistarem o amor tão sonhado.
Para a especialista, durante a paquera, quem geralmente toma a iniciativa é o homem, mas são as mulheres que iniciam o processo de sedução. “Esse processo acontece a partir de sinais sutis. O jeito de olhar, os gestos, o posicionamento do corpo e as expressões faciais funcionam como um sinal verde para o homem, que é naturalmente mais sexualizado, e não precisa de tanto estímulo para entender que a porta está aberta para um primeiro contato”, conta Carol Fregulia, que é formada em Análise Comportamental.
E continua: “Ainda que haja a impressão de que quem iniciou o processo foi o homem, na verdade ele simplesmente reagiu à abertura da mulher. Assim, quem inicia o processo de paquera é a mulher, embora o homem tenha, normalmente, a iniciativa de abordá-la”.
A influenciadora, que divide o seu tempo entre trabalho e casamento, diz que o processo de conquista entre homens e mulheres, que é o seu foco de trabalho, se dá a partir do realce das diferenças sexuais entre os gêneros. “Ou seja, se você é mulher, deve realçar aquilo que é peculiar nas mulheres, como por exemplo, sentar com as pernas cruzadas, mexer nos cabelos, usar roupas bonitas, unhas pintadas, maquiagem e perfumes adocicados”, afirma.
O contato visual é o que inaugura o processo, como explica a mentora: “O nosso olhar atrai o olhar do outro. Se você olhar fixamente para alguém, é muito provável que essa pessoa te olhe de volta. Funciona como um farol, que ao se cruzar promove uma série de processos cerebrais. Há algo perturbador em perceber que somos alvo de outra mente e isso gera uma conexão pouco racionalizada. Mas, antes de continuar, uma observação importante: não fique olhando sem parar para a pessoa, olhe por alguns momentos intercalados”.
E prossegue: “Depois desse abre alas, é imprescindível que você se mostre convidativa. O sorriso entra exatamente aqui. Depois dessas duas etapas, é provável que ele te aborde e, a partir de então, o processo de atração ganha um novo aliado, voz e conteúdo. Saber falar e o que falar. A partir daí, vamos em um crescente de se deixar olhar e de tocar. Existem muitas técnicas e estratégias em um processo de atração e, seguindo-as corretamente, você conseguirá atingir seu objetivo”.
No processo de paquera, o corpo fala e você precisa que ele fale bem de você. Assim, Carolina conta que ele pode dizer que você é insegura (trêmula, cabisbaixa), ou então pode dizer que você é interessante (risonha, postura ereta, etc).
Na sequência, Carolina faz um alerta para os braços cruzados ou expressão fechada, que dão a impressão de autoproteção e bloqueio. “Pense em uma criança contrariada. Ela fica emburrada e de braços cruzados. Dificilmente uma mulher se portando assim será abordada. Além de posturas de bloqueio, acredito que aberturas falsas são inúteis. Como exemplo, o sorriso forçado. Entenda, fingir interesse nunca deve ser um caminho!”.
Sobre os locais mais adequados para a paquera acontecer, Fregulia explica que não só em bares e festas que o processo de conquista pode acontecer. “Muitas acreditam que a paquera é restrita aos bares e casas de festa e isso limita o processo de encontrar alguém legal. Você cria uma espécie de personagem, que de segunda a sexta é focada no trabalho e sábado e domingo foca na paquera. A vida não se divide assim. Esteja apta a paquerar em todos os lugares porque a sua vida acontece muito mais nesses outros locais”.
“A verdade é que o seu pretendente pode estar em qualquer lugar e você pode estar apta a percebê-lo em todos os lugares. Todos mesmo. Se você souber sair de casa e se sentir apta para paquerar, você vai perceber que todos esses lugares têm homens olhando para você e que, na maioria das vezes, vai bastar um sorriso convidativo para você ser abordada!”, finaliza.