A arrecadação de impostos e contribuições federais manteve o crescimento em novembro. O recolhimento de tributos somou R$ 179,392 bilhões no mês passado, uma queda real (descontada a inflação) de 0,39% na comparação com o resultado de novembro de 2022, quando o recolhimento de tributos somou R$ 172,038 bilhões, em termos nominais. Em relação a outubro deste ano, a arrecadação recuou 17,03%, em termos reais.

O resultado das receitas veio levemente abaixo da mediana de R$ 180,30 bilhões das expectativas das instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast. O dado ficou dentro do intervalo das previsões, que ia de R$ 174,90 bilhões a R$ 188,811 bilhões.

O Fisco apontou que houve redução de 13,98%, em termos reais, na arrecadação do IRPJ e CSLL, por causa do desempenho da estimativa mensal e do balanço trimestral, além de pagamentos atípicos que somaram R$ 2 bilhões no ano passado.

Também houve decréscimo real de 8,66% na arrecadação do IRRF-Trabalho, reflexo do desempenho negativo do imposto sobre o trabalho assalariado e aposentadorias.

A Receita ainda citou a queda real de 16,90% nos imposto de importação e IPI vinculado à importação, em razão da diminuição no volume das importações. Por outro lado, houve aumento real de 72,34% na arrecadação do IRRF-Residentes no exterior, em virtude de remessas decorrentes de aplicações financeiras.

De janeiro a novembro de 2023, a arrecadação federal somou R$ 2,087 trilhões. O montante representa um recuo real de 0,66% na comparação com os primeiros onze meses de 2022.