Desde o início de julho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem sido pressionado até por aliados a cumprir a promessa de campanha de divulgar a chamada “lista de Epstein”.
O magnata começou trabalhando como professor de matemática em uma escola de elite estadunidense, mas foi no mercado financeiro que fez carreira e sua fortuna. A sua atuação no mercado de investimento fez com que ele se aproximasse de figuras importantes como o ex-presidente Bill Clinton, Donald Trump, o príncipe Andrew do Reino Unido, além de empresários e celebridades globais.
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Jeffrey Epstein foi acusado, em 2005, de construir paralelamente uma rede criminosa envolvida em abuso e exploração de meninas menores de idade no início dos anos 2000. Epstein foi preso em 2019, mas cometeu suicídio um mês após ser detido. A partir disso, surgiu o boato de que ele tinha uma “lista de clientes”.
É de conhecimento público que Trump e Epstein foram amigos nas décadas de 1990 e 2000. Recentemente, inclusive, a rede de televisão americana CNN divulgou novas imagens nas quais o magnata aparece durante o casamento de Donald Trump e Marla Maples, em 1993.
No decorrer da campanha presidencial de 2024, o republicano prometeu mais de uma vez que tornaria público os arquivos do magnata assim que retornasse à Casa Branca. Ainda destacou durante uma entrevista achar “muito estranho” que essa suposta lista não tenha sido divulgada.
Apesar de não haver uma confirmação oficial, há boatos de que existe uma “lista” com nomes de pessoas muito famosas e influentes envolvidas no escândalo sexual.
Em fevereiro deste ano, o governo americano divulgou uma série de arquivos sobre o caso. A procuradora-geral, Pam Bondi, chegou a dizer que uma “lista de clientes” de Epstein estava em sua “mesa para ser revisada”.
Depois, o Departamento de Justiça dos EUA divulgou uma nota oficial afirmando que o magnata cometeu suicídio na prisão e que o FBI não entrou nenhuma prova da existência de uma “lista de clientes”.
A declaração frustrou apoiadores de Trump. Na quarta-feira, 23, uma reportagem do jornal “Wall Street Journal” afirmou que, em maio, o Departamento de Justiça teria avisado o presidente que seu nome aparecia nos arquivos de Epstein.
Anteriormente, alguns documentos revelados mostram registros de voos, uma lista de evidências e outros nomes ligados a Epstein.
Nos registros de voos, aparece o nome de Trump, da ex-esposa Marla Maples e o da filha Tiffany Ariana Trump. Apesar disso, as investigações sobre o caso não encontraram nenhuma evidência de que o presidente tenha envolvimento com os crimes imputados ao magnata.