A arquiteta Andressa Grassi, de 27 anos, morreu na última terça-feira (27), após ficar 14 dias internada com Covid-19 em Araçatuba, no interior de São Paulo.

A vítima estava intubada desde o dia 13 de abril, quando precisou ser submetida a um parto de emergência e ser levada à Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de coronavírus por apresentar sintomas graves da doença.

Segundo a família da arquiteta, ela começou a sentir os primeiros sintomas da doença no início de abril, quando testou positivo para a Covid, mas iniciou o tratamento em casa, por se tratar de sintomas considerados leves. Porém, em poucos dias seu quadro de saúde começou a se agravar e ela teve de ser internada para se tratar.

Com 27 semanas de gestação e um quadro delicado, Andressa precisou passar pelo parto prematuro, mesmo ainda restando pouco mais de dois meses para completar as 36 semanas de gravidez.

Uma funcionária da Santa Casa de Araçatuba informou ao UOL que o parto foi um sucesso e que Grassi precisou ser intubada minutos depois da cirurgia. Andressa ficou sedada na UTI e intubada por duas semanas, mas ontem seu quadro se agravou e ela não resistiu.

Através das redes sociais, familiares da arquiteta lamentaram sua morte. “Infelizmente minha irmã Andressa Grassi faleceu. A nossa bonequinha está nos braços de Deus”, escreveu Fabiana Cristina Grassi Dentello, irmã da vítima.

Grassi morreu 45 dias após ter realizado um chá revelação para amigos e familiares em que foi revelado que ela esperava um menino. O jovem, que foi nomeado como Thomas, não chegou a conhecer sua mãe.