A arma que matou o primo e ex-assessor do cantor sertanejo Leonardo, Nilton Rodrigues da Silva, de 60 anos, conhecido como Passim, pertencia a ele mesmo e não tinha registro, de acordo com o delegado Gilvan Borges de Oliveira. As informações são do G1.

Passim morreu no último dia 4 de março, na fazenda Talismã, em Jussara (GO), de propriedade do cantor. As investigações ainda não foram concluídas, porém a polícia acredita que ele tenha morrido com um tiro acidental.

“A arma não é registrada, ou seja, não está no nome de ninguém. A arma era dele, mas não estava registrada. Ele não tinha uma função específica para usar arma, era para defesa pessoal”, disse o delegado ao G1 nesta quinta-feira (25). “Foi um tiro acidental e aguardamos o laudo para confirmar”, diz Gilvan.

Ainda de acordo com o G1, a assessoria da Polícia Técnico-Científica (PTC) diz o exame aguardado pelo delegado é a perícia de balística, que demora algum tempo devido à complexidade. A arma responsável pelo disparo que matou Passim era uma Glock 380.

O exame será realizado por policiais que devem manusear a arma usada por Passim dentro de um ambiente simulado ao que ele estava, para descobrir como foi feito o disparo que o matou.

De acordo com a PTC, um disparo acidental é quando há um defeito na arma e ela dispara sozinha, sem o acionamento do gatilho. Uma outra possibilidade é o tiro involuntário, que acontece quando o usuário aciona o gatilho da arma e acaba atingido de forma acidental.

Entre os testes realizados pelos peritos, está o desmonte do equipamento para verificar se há alguma peça quebrada que possa ter causado o disparo acidental.