Os professores da Argentina realizam uma greve nacional de 24 horas nesta sexta-feira (8), convocada pelo sindicato docente majoritário Ctera.

O ato é uma crítica à repressão de uma marcha de educadores na província de Chubut (sul), que atravessa uma crise financeira.

A greve acompanha a paralisação de professores em Chubut, onde as aulas foram alteradas desde julho, devido ao atraso no pagamento de salários em meio a uma crise financeira e política na província da Patagônia.

A medida da força nacional, a segunda convocada nos últimos meses em apoio aos professores de Chubut, repudia o que aconteceu na quinta-feira (7) em Rawson, capital de Chubut, quando a polícia reprimiu um protesto de professores em frente à sede do governo e prendeu Santiago Goodman, um de seus principais líderes.

“A Ctera decidiu convocar uma greve nacional de professores diante da repressão brutal e exige que o governo da província libere urgentemente Santiago Goodman e interrompa imediatamente a repressão”, afirmou o sindicato em comunicado.

Chubut, a província com maior produção de petróleo na Argentina, está passando por uma crise com atrasos no pagamento de salários a funcionários públicos, do Judiciário, médicos e professores, apesar do apoio do governo nacional.

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A província é uma das mais endividadas da Argentina, país que se encontra sob um programa de ajuda do Fundo Monetário Internacional em meio a uma recessão econômica.


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