BUENOS AIRES, 6 NOV (ANSA) – A Argentina deu início nesta quinta-feira (6) a um dos maiores julgamentos de corrupção da história do país.
A ação, em Buenos Aires, envolve não apenas a ex-presidente Cristina Kirchner, acusada de extorsão e conspiração ilegal, mas também 22 funcionários públicos e 63 empresários, acusados de pagar propinas para obter contratos e concessões entre 2003 e 2015.
Durante a primeira audiência do julgamento apelidado de “cadernos da corrupção”, as acusações contra os 86 réus, que participaram por videoconferência, foram revisadas.
A ex-mandatária, que está em prisão domiciliar, onde já cumpre pena de seis anos por corrupção em licitações públicas, comentou o início do julgamento em uma publicação no X, chamando-o de “mais um espetáculo judicial” contra ela.
Kirchner questionou a natureza política do ato, afirmando que “podem inventar julgamentos, subornar juízes ou escrever sentenças, mas não vão barrar o movimento peronista”, do qual é a líder. (ANSA).