SÃO PAULO, 10 OUT (ANSA) – Correndo sérios riscos de não se classificar para a Copa do Mundo de 2018, a Argentina enfrenta o Equador nesta terça-feira (10), em Quito, precisando vencer para se garantir ao menos na repescagem sem depender de outros resultados.   

Na sexta colocação das Eliminatórias, com 25 pontos, a Albiceleste também pode se classificar com um empate, mas desde que o mesmo resultado não se repita no duelo entre Peru (quinto, com 25 pontos) e Colômbia (quarta, com 26) e que o Chile (terceiro, com 26) perca para o líder Brasil.   

Mas as estatísticas não favorecem a Argentina, que ainda não venceu desde que o treinador Jorge Sampaoli substituiu Edgardo Bauza no comando da seleção. Além disso, Messi nunca ganhou um jogo na altitude.   

A situação é semelhante à que aconteceu com a própria Argentina em 2009, quando o país chegou à última rodada com a classificação para a Copa de 2010 ameaçada, com os mesmos 25 pontos, mas em quarto lugar. Contudo, naquela oportunidade, a Albiceleste bateu o Uruguai por 1 a 0 e garantiu sua vaga.   

“O futebol argentino está confuso, ocorreram coisas insólitas.   

Hoje somos os bobos do mundo do futebol. Ficar fora do Mundial seria a crônica de uma morte anunciada”, declarou o técnico campeão do mundo em 1986, César Luis Menotti, que adota uma postura crítica em relação à Associação de Futebol Argentino (AFA).   

A última vez que o país ficou de fora de uma Copa do Mundo foi em 1970.   

Outras partidas – Em situação oposta, o já classificado Brasil encara o Chile, que, mesmo em terceiro lugar, se encontra em uma condição delicada. A seleção andina precisa derrotar a equipe canarinho em São Paulo para garantir sua vaga sem depender de outros resultados.   

O Paraguai, em sétimo, com 24 pontos, também possui chances de classificação e encara a lanterna Venezuela em casa. Por sua vez, Peru e Colômbia, que estão à frente da Argentina, se enfrentam em Lima, enquanto o quase classificado Uruguai, em segundo lugar, com 28 pontos, recebe a eliminada Bolívia. (ANSA)