ROMA, 29 SET (ANSA) – A quantidade de bosques e áreas verdes na Itália aumentou 587 mil hectares nos últimos 10 anos, totalizando cerca de 11 milhões de hectares, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Comando da Unidade Florestal, Ambiental e Agroalimentar (CUTFAA) do país.
O aumento da superfície de áreas verdes na nação também elevou a capacidade de absorção de dióxido de carbono. Segundo estimativas das autoridades ambientais da Itália, mais de 290 milhões de toneladas de CO2 podem ser absorvidas.
De acordo com o estudo, as matas cobrem 36,7% do território nacional e os metros cúbicos de biomassa expressos em valores por hectare passaram de 144,9 para 165,4.
“O dióxido de carbono é o gás de efeito estufa mais responsável pelo aumento global das temperaturas. As florestas desempenham um papel fundamental na garantia do equilíbrio natural e ambiental do planeta”, informou a Polícia Florestal italiana.
As regiões que mais colaboraram para o volume total das áreas verdes no país foram Toscana, Piemonte e Lombardia, respectivamente com 10,4%, 9,8% e 8,7%. Já Puglia, Vale de Aosta e Molise foram as que registraram menor crescimento, com contribuições que variam entre 1% e 1,3%.
Este importante check-up das florestas italianas já registrou a presença de cerca de 180 tipos diferentes de árvores, mas quatro representam por volta de 50% do volume das matas do país: abeto, castanheiro, carvalho turco e faia.
“O estudo será cada vez mais importante, porque é uma espécie de ‘termômetro verde’ capaz de medir a consistência e o estado de vitalidade das florestas. Ele também nos permitirá avaliar sua contribuição para mitigar a ‘febre planetária'”, explicou a Polícia Florestal. (ANSA).