Quando o árbitro Thiago Duarte Peixoto apitou o fim do empate entre Grêmio e Cruzeiro por 0 a 0, na noite desta quarta-feira, em Porto Alegre, uma cena chamou atenção. Carol Portaluppi, filha do técnico da equipe gremista, Renato Gaúcho, entrou no gramado para comemorar com o pai a classificação à decisão da Copa do Brasil.

O momento de carinho, contudo, pode custar algum tipo de punição ao Grêmio. Isso porque o árbitro registrou em súmula o ocorrido. No documento, Peixoto relata que Carol sentou no banco de reservas antes da partida se encerrar e que não houve tempo para retirá-la, já que logo na sequência o duelo chegou ao final.

Uma solicitação teria sido feita por Renato para que a filha pudesse estar ao seu lado no banco de reservas ao final do confronto, mas a súmula dá a entender que o pedido não havia sido aceito para que isso ocorresse.

Supersticioso, Renato Gaúcho considera a filha uma espécie de amuleto e conta com sua torcida em cada clube que passa. Na noite de quarta-feira, instantes antes do fim do confronto, ela ficou no túnel que dá acesso ao gramado aguardando o chamado do pai.

Vencedor do duelo de ida por 2 a 0, o Grêmio entrou em campo podendo até mesmo perder por um gol de diferença. Classificado, o time tem pela frente o Atlético-MG na finalíssima da Copa do Brasil, nos próximos dias 23 e 30. Os mandos de campo dos confrontos serão sorteados pela CBF nesta sexta-feira.