A derrota para o Corinthians, por 1 a 0, em São Paulo, revoltou dirigentes e jogadores do Vasco. Do lado cruzmaltino, foi quase unanimidade a opinião de que o resultado de sábado, pelo Campeonato Brasileiro, foi bastante influenciado pelo árbitro Wilton Pereira Sampaio, que não teria marcado ao menos um pênalti a favor do time carioca.

“Estamos aqui para comentar a palhaçada que vimos aqui hoje. É lamentável ver um Corinthians x Vasco, um jogo desse tamanho, ser decidido pela arbitragem. Erros acontecem, mas não podem acontecer sempre, de um hora para outra”, declarou o diretor executivo de futebol do clube, Alexandre Faria.

O problema é que a revolta vascaína extrapolou a reclamação e foi relatada na súmula por Wilton Pereira Sampaio. O árbitro revelou que, na saída do gramado após a partida, foi surpreendido no túnel por ataques verbais do presidente vascaíno, Alexandre Campello, outros dirigentes do clube e até do atacante Maxi López, que estava contundido.

“A equipe de arbitragem teve que permanecer na entrada do túnel por aproximadamente três minutos, enquanto o policiamento providenciava o isolamento e a segurança para que a equipe tivesse acesso a seu vestiário, já que se encontravam aguardando a passagem da equipe de arbitragem Alexandre Campello, juntamente com o atleta Maximiliano Gastón López (não relacionado para a partida) e outros dirigentes da equipe, que me ofenderam com os seguintes dizeres: ‘Ladrão safado, filho da p…, nos roubou novamente'”, contou Wilton.

A derrota de sábado deixou o Vasco ainda em situação complicada, na 14.ª colocação, com 39 pontos, a apenas dois da zona de rebaixamento. Para Alexandre Faria, no entanto, a equipe poderia estar em situação bem melhor se não fossem os erros de arbitragem.

“A luta é grande e o Vasco foi sistematicamente prejudicado nas últimas três partidas. Não aceitaremos mais erros desse tipo, até porque vamos lutar até o fim pela nossa permanência”, afirmou.