O Estadão trouxe hoje a revelação de que deixou o caso o advogado Anderson Schreiber. Segundo a matéria, a Petrobras pediu, em junho, a impugnação do árbitro Schreiber depois que surgiram denúncias de que ele advogava para o executivo que era o presidente da Associação de Investidores Minoritários (Aidmin), em 2017. Na época que a Aidmin ingressou com ação civil pública, no Foro Central de São Paulo, contra a Petrobras. A associação também representava pequenos acionistas que exigiam ressarcimento de danos pelos escândalos da empresa.

Com a renúncia, a arbitragem, que se encaminhava para seu encerramento, deve levar mais tempo para ser finalizada. Um novo presidente terá de ser indicado, o qual precisa ser aprovado pelos dois lados do processo.

A matéria também aponta que esse não é o primeiro caso que Aidmin e Schreiber se encontram. O advogado presidiu uma arbitragem movida pelo BNDES, acionista minoritário da JBS, contra a controladora da empresa, J&F Investimentos. Schreiber presidiu o processo buscando o ressarcimento da J&F à JBS por supostos prejuízos decorrentes das delações dos controladores.