Augusto Aras, procurador-geral da República, defendeu a manutenção de 60 dias de férias para promotores e procuradores do Ministério Público. A redução para 30 dias está sendo avaliado pelo governo. As informações são do UOL.

Segundo o procurador-geral, membros do Ministério Público trabalham com uma carga “desumana” e que chagam a levar trabalho para casa, para cumprir prazos e metas aos sábados, domingos e feriados.

“Trata-se de agentes políticos que, tanto quanto parlamentares e chefes do Executivo, não podem estar submetidos a jornadas de trabalho pré-estabelecidas. O Ministério Público tem de cumprirprazos exíguos, não obstante o número de processos que cada procurador recebe mensalmente para manifestações algumas vezes superando quinhentos processos”, afirmou.

Juízes e membros do Ministério Público têm direito a férias de 60 dias, o dobro concedido para demais funcionários públicos e trabalhadores da iniciativa.