Rio, 21/03/2018 – A aquisição de couro cru bovino no País cresceu 1,3% em 2017, segundo os dados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, divulgados nesta quarta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os curtumes investigados pela pesquisa – que curtem pelo menos 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano – declararam ter recebido 34,06 milhões de peças inteiras de couro cru bovino no ano passado, 444,88 mil a mais que no ano anterior.

Quanto à origem, a maior parte do couro teve procedência de matadouros e frigoríficos, seguida pela prestação de serviços, respondendo juntas por 89,0% do total das peças recebidas pelos curtumes em 2017.

Houve elevação no recebimento de peles bovinas em oito das 21 Unidades da Federação que têm pelo menos um curtume ativo enquadrado no universo da pesquisa. Os principais aumentos foram registrados em São Paulo (+648,81 mil peças), Goiás (+436,20 mil peças), Mato Grosso (+318,61 mil peças), Pará (+305,99 mil peças) e Paraná (+273,95 mil peças). A maior queda ocorreu no Tocantins (-772,17 mil peças). O Maranhão teve a segunda maior perda (-202,92 mil peças).

Mato Grosso liderou o ranking de aquisição de peles em 2017, com 17,1% de participação nacional, seguido por São Paulo (12,6%), que ultrapassou o Mato Grosso do Sul (12,4%).

No quarto trimestre de 2017, os curtumes declararam ter recebido 8,75 milhões de peças inteiras de couro cru de bovinos, uma ligeira alta de 0,1% ante o trimestre imediatamente anterior. Na comparação com o quarto trimestre de 2016, o avanço foi de 6,0%