A série de cinco jogos sem derrotas no Brasileirão somada à boa atuação no empate por 2 a 2 com o Corinthians, em Itaquera, colocaram o Athletico-PR em evidência, mesmo diante da falta de maiores pretensões do time, já classificado à Copa Libertadores. Este futebol convincente gerou grande expectativa para o encontro com o líder Flamengo, marcado para as 16 horas deste domingo, na Arena da Baixada, pela 25ª rodada.

Com 35 pontos somados, o Athletico tem chances até de entrar no G6, o que não significa nada em termos de vaga para a próxima Copa Libertadores, mas que é bastante relevante para o clube do ponto de vista financeiro. Além disso, uma vitória sobre o líder, invicto há 11 jogos (10 vitórias e um empate), levantaria ainda mais o moral do campeão da Copa do Brasil.

Mas o técnico Tiago Nunes continua sofrendo com muitas baixas no time, principalmente pela maratona de jogos vivida até agora nesta temporada. Cinco jogadores continuam vetados pelos médicos: Jonathan, Lucas Halter, Pedro Henrique, Bambu e Nikão. Por outro lado, o goleiro Santos e o volante Bruno Guimarães estão servindo a seleção brasileira.

O atacante Marco Ruben retornou sexta-feira da Argentina, onde acompanhou o enterro do seu pai. Mas sem treinar há praticamente dez dias, nem deve ser relacionado para o banco de reservas. Ele seria, portanto, a oitava baixa.

A tendência é que o time tenha apenas uma mudança em relação ao que empatou com o Corinthians na quinta-feira. O volante Erick, mesmo após o gol marcado e a boa atuação, deve ser sacado para a entrada do experiente Lucho González.

“O Lucho tomou uma pancada antes do jogo contra o Bahia e inchou o tornozelo. Ele vai jogar contra o Flamengo. É um jogador muito importante. O Erick poderia estar jogando há mais tempo, mas o Lucho merece também, assim como o Rossetto. Meu papel é ser condutor e escolher o melhor momento. O Erick está fazendo uma temporada de adaptação e vai viver, no ano que vem, um momento incrível no clube”, justificou Tiago Nunes.

O técnico aparece cotado para assumir o comando do Internacional, que quinta-feira demitiu Odair Hellmann. Mas já teria avisado os dirigentes gaúchos de que não deixaria agora o Athletico, cumprindo seu contrato até o final de dezembro.


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