A longa espera pelo jogo que define o representante brasileiro na final da Copa Libertadores ajudou a dar uma atmosfera de festa que há muito o Rio de Janeiro não vivia no futebol. Mas também trouxe sua confusão, com tentativa de invasão ao estádio do Maracanã e lançamento de bombas de gás.

Por volta das 21h, a apenas meia hora do início do jogo, dois grupos de torcedores do Flamengo, sem ingressos, tentaram invadir o perímetro restrito a quem tinha as entradas. Os dois tentaram atravessar o canal do rio Maracanã e foram impedidos por policiais do Batalhão de Choque da PM, que lançaram bombas de gás lacrimogêneo e dispararam tiros com balas de borracha. A segunda tentativa de invasão pelo rio canalizado ocorreu minutos depois, e foi novamente rechaçada pela PM.

Do outro lado da arena, houve corre-corre na passarela que liga o Maracanã à estação de metrô. Mais uma vez, o princípio de tumulto foi contido com bombas de gás.

Confusão de lado, o torcedor que foi para de fato assistir ao clássico nacional estava em êxtase. Houve quem fosse fantasiado de Batman – o Cavaleiro das Trevas foi rebatizado Cavaleiro Rubro-Negro -, de Jorge Jesus e outros.

No intervalo da partida, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) sancionou, de um dos camarotes do estádio, a lei que autoriza a volta da geral no Maracanã. A ideia é criar uma área sem cadeiras, que seriam colocadas apenas nas partidas que exigem estádio padrão Fifa.

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