A manhã de domingo começou agitada na Ponte Preta. Após o empate por 2 a 2 em casa com o Sport, no sábado, a diretoria optou pela demissão do técnico Jorginho. O treinador já vinha sendo pressionado e chegou a entregar o cargo recentemente, mas voltou atrás. No entanto, a série de resultados ruins no Moisés Lucarelli foi suficiente para que sua passagem pelo clube chegasse ao fim.

“Apreciamos tudo o que o Jorginho fez de bom até agora pelo time, mas entendemos que é hora de uma mudança”, afirmou o presidente José Armando Abdalla Jr por meio de nota publicada no site oficial do clube. O mandatário disse, também, que ainda não há um nome definido para o suceder Jorginho.

Essa foi a segunda passagem de Jorginho pela Ponte Preta, com 13 vitórias em 31 jogos. Na primeira, em 2013, o treinador teve aproveitamento inferior, com oito vitórias em 32 jogos.

A última entrevista dele como técnico da Ponte Preta ficou marcada por uma declaração infeliz, em que se referiu ao passado do clube, que segue em busca de um título de grande expressão.

“São 119 anos sempre batendo na trave, não é simples. Tem um lado da torcida que te apoia o tempo todo, aí tem meia dúzia de gatos pingados que xinga o tempo todo. Não é simples dentro de um campeonato mudar 119 anos de história”, disse o treinador, na ocasião. A declaração não pegou bem entre os torcedores da Ponte Preta e gerou um clima de insatisfação ainda maior em relação ao treinador.

Com 27 pontos, a Ponte Preta é a oitava colocada na tabela. No próximo compromisso, contra o Brasil de Pelotas, na terça-feira, o time campineiro será comandado de forma interina por Felipe Moreira e Felipe Loureiro, membros da comissão técnica. O elenco viaja na tarde deste domingo para o Rio Grande do Sul.

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