As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, após um tombo nos preços do petróleo pesar nos mercados chineses e da Austrália, e na esteira de indicadores mistos da China, a segunda maior economia do mundo.

Ontem, as cotações do petróleo despencaram entre 6,6% e 7,1% em meio a sinais de expansão da oferta e enfraquecimento da demanda pela commodity. O mau humor ganhou força depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, declarar que espera que a Arábia Saudita e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não cortem sua produção, no começo da semana.

Na China, o índice Xangai Composto recuou 0,85% hoje, a 2.632,24 pontos, pressionado por petrolíferas como Petrochina e Sinopec, cujas ações se desvalorizaram cerca de 3%. Já o Shenzhen Composto, formado por empresas de menor valor de mercado, caiu 0,40%, a 1.378,36 pontos.

Números oficiais publicados durante a madrugada mostraram que a produção industrial chinesa avançou 5,9% na comparação anual de outubro, superando a previsão de analistas, de alta de 5,7%. Por outro lado, as vendas no setor varejista da China subiram 8,6% em outubro ante igual mês do ano passado, mas o resultado ficou bem aquém do ganho esperado de 9,2%.

Em Hong Kong, o Hang Seng teve queda de 0,54%, a 25.654,43 pontos, também influenciado pelo setor petrolífero. Na Oceania, o setor de energia foi igualmente determinante para derrubar a Bolsa de Sydney, levando o índice australiano S&P/ASX a cair 1,74%, a 5.732,80 pontos.

Em outras partes da Ásia, o índice sul-coreano Kospi recuou 0,15% em Seul, a 2.068,05 pontos, mas o japonês Nikkei fechou em leve alta de 0,16% em Tóquio – ajudado por uma ligeira desvalorização do iene ante o dólar -, a 21.846,48 pontos, depois de cair mais de 2% no pregão anterior, e o Taiex também subiu 0,16% em Taiwan, a 9.791,88 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

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