Após tempestade, México trabalha em nova cobertura para proteger importantes ruínas astecas

Após tempestade, México trabalha em nova cobertura para proteger importantes ruínas astecas

Por Cassandra Garrison

CIDADE DO MÉXICO (Reuters) – Durante 14 meses, uma equipe de mais de 80 engenheiros, arquitetos e arqueólogos trabalhou para proteger parte de um dos locais mais antigos e importantes do México, o complexo do Templo Mayor, que os astecas acreditavam ser o centro do universo.

Um teto que cobria a Casa das Águias, parte deste local de 500 anos de idade, desabou em uma tempestade no último mês de abril, sob o peso do granizo e da chuva. O desabamento causou apenas danos menores, mas obrigou a equipe a se esforçar para proteger o complexo, no centro do distrito histórico da Cidade do México.

Um novo teto sobre o local, adjacente às ruínas do Templo Mayor –o santuário mais sagrado dos astecas– deve estar pronto em meados de setembro, disseram restauradores à Reuters durante uma visita.

A tarefa tem sido assustadora. Precisando redesenhar um teto construído nos anos 1980 que seja amplo o bastante e forte o suficiente para resistir aos climas extremos e proteger uma área que abriga esculturas em relevo esculpidas de maneira elaborada e murais que mostram guerreiros em procissão e rituais de derramamento de sangue.

Eles têm que evitar construir novas vigas de apoio que danificam o frágil piso pré-hispânico, e fazer tudo isso no meio da pandemia.

O impacto das mudanças climáticas –uma temporada de chuvas e extremos mais agudos de calor e frio– são fatores que também precisaram ser considerados para o novo teto, com proteção essencial para os murais coloridos que estão vulneráveis ao sol.

(Reportagem de Cassandra Garrison)

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