Gustavo Mendes, humorista que ficou muito conhecido por imitar a ex-presidente Dilma, usou sua rede social na semana para expor que vem sendo vítima de ameaça de morte por parte de um perfil que usa o nome Walison Caputo Ribeiro, que é um bolsonarista declarado.

Mendes chegou a dizer que teme pela sua vida e a de sua família.

Eduardo Araújo, advogado do comediante, conversou com a revista Quem e explicou : “Foi apurado que a ameaça partiu de um sargento da Polícia Militar de MG, possivelmente reformado, então instauramos representação criminal no Ministério Público-MG.”

Já a assessoria de imprensa do artista divulgou uma nota lamentando as ameaças. Leia na íntegra:
“Gustavo Mendes é famigerado nacionalmente pela personagem Dilma, dentre várias outras interpretações. Até então, sua personagem sempre foi levada como célebre intérprete da Presidente Dilma, que, de forma caricatural, extenuava os traços comportamentais e verbalização ímpar da figura política. Vale ressaltar que, desde os anos noventa, é uma tradição os humoristas dos mais célebres fazerem uma verdadeira releitura dos principais políticos com muita sátira. Assim foi com FHC (por Hubert Aranha), Lula (por Bussunda), bem como Dilma (por Gustavo Mendes) e, mais há pouco tempo, Bolsonaro (por Carioca)”, diz o documento. No entato, o humorista Gustavo Mendes foi recentemente ameaçado por mensagem privada em sua rede social, como exposto pelo humorista na semana última e confessado pelo próprio cidadão denunciado em portal jornalístico. Pasmando-se a assessoria do humorista e seus fãs foi apurado que a ameaça partiu de um sargento da Polícia Militar de Minas Gerais, possivelmente reformado, o que levou os advogados do humorista a instaurarem representação criminal no Ministério Público-MG sob identificador (ID) 3072317, inclusive, pleiteando-se a suspensão do porte de arma do denunciado que deixou registrado em suas mensagens que os seguranças do humorista não o parariam em eventual espetáculo público. Trata-se de mais um epsódio em que a bipolaridade no seio da política nacional leva ao aumento de discurso de ódio nas redes sociais”.