Rita Lee, que morreu aos 75 anos de idade, na segunda-feira (8), vítima de um câncer de pulmão desde 2021, sempre deixou claro que não gostava de políticos. Em sua autobiografia, a eterna Rainha do Rock disse que nenhum político iria ao seu velório. “Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los”, disparou ela.
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Qual era o posicionamento político de Rita Lee ?
Em 2011, a cantora disparou críticas ao presidente Lula (PT), demonstrando alívio pelo fim do segundo mandato do chefe de Estado: “Só de não ouvir Lula e sua voz de catacumba, com rodelas de suor debaixo do braço, cuspindo perdigotos e assassinando o português, é um alívio”, disse ela nas redes sociais.
Já sobre o ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL), Rita Lee, em 2021, declarou que era assustador ver que havia no comando uma pessoa com mente “ultrapassada”. “É assustador ver gente no comando com mente tão ultrapassada. Me enche o saco o racismo, a misoginia, a homofobia. Não tenho paciência para isso. Eu queria chegar em 2021 e perceber mais respeito no mundo”, afirmou na ocasião.
Em abril do ano passado, Lee deu um apelido inusitado ao seu tumor. Ao celebrar a vitória da cantora no Instagram, Astrid Fontenelle revelou o nome que Rita havia dado a doença.
“Rita Lee curada de um câncer de pulmão que ela, sempre na sintonia fina da ironia, apelidou de Jair”, disse a apresentadora. Ela continuou celebrando: “Rita minha musa, deusa, trilha sonora da minha vida. Santa Rita de Sampa! Permita-me celebrar essa conquista, parte de sua intimidade, mas são tão poucas as alegrias dessa nossa vida adulta… Celebremos todos! VIVA RITA!”, escreveu Astrid na legenda do post.