O foco da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) com a venda dos ativos e o reperfilamento de seus compromissos financeiros, detalhado nesta quinta-feira, 1, em reunião com analistas e investidores, é resolver seu alto endividamento e obter recursos para fazer frente aos investimentos necessários nos ativos remanescentes. O diretor de Finanças da estatal, Adézio de Almeida Lima, não descartou, porém, que, uma vez resolvidos os problemas de curto prazo, a companhia volte a buscar novos ativos. Ele sinalizou, porém, que o foco seriam projetos de geração e transmissão em Minas Gerais.

O programa de desinvestimentos anunciado hoje inclui ativos que somam R$ 6,56 bilhões em valor patrimonial; a meta da companhia considera “uma expectativa de sucesso de, no mínimo, 50%, até o primeiro semestre de 2018”, considerando, portanto, a obtenção de entre R$ 3 bilhões a R$ 3,5 bilhões, indicou o Lima.