Dois dias após a derrota e o rebaixamento do Cruzeiro no Brasileirão, o consórcio que administra o Mineirão apresentou os resultados de uma vistoria preliminar no estádio. Citando danos em diversas estruturas da arena, a empresa contabilizou prejuízo de R$ 300 mil, valor que deve ser bancado pelo Cruzeiro, time mandante da partida.

A partida, que contou com vitória do Palmeiras por 2 a 0, foi marcada por diversas confusões nas arquibancadas do Mineirão. Somente a torcida do Cruzeiro estava presente no local por decisão anterior da Justiça. Insatisfeitos com a derrota, que decretou o rebaixamento da equipe mineira para a Série B, torcedores iniciaram brigas e depredaram parte da estrutura da arena.

De acordo com a Minas Arena, consórcio que administra o estádio, foram contabilizados danos em 24 televisores, em 6 câmeras de segurança, 2 totens e cancelas de estacionamento, 30 portas, 2 banheiros inteiros, 8 vidros de guarda corpo, 30 granitos das divisórias dos banheiros, 10 bebedouros e 60 lixeiras. Além disso, 460 cadeiras foram totalmente quebradas.

“Todos os reparos já estão em andamento, porque essa engrenagem não pode – e não vai – parar de girar. Em uma vistoria preliminar, a estimativa do prejuízo do ocorrido na partida entre Cruzeiro e Palmeiras é de aproximadamente R$ 300 mil”, apontou comunicado da concessionária.

“Serão compartilhados com o clube relatórios e orçamentos detalhados para que a restauração dos nossos espaços seja rapidamente executada – com o custo mais enxuto possível e sempre em linha com os padrões de contratação do Mineirão, que hoje apresenta um dos custos operacionais mais baratos do País.”

Curiosamente, a estimativa dos prejuízos equivalem ao valor arrecadado pelo clube mineiro com o ingressos do jogo: R$ 307.703,00.

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No mesmo comunicado, a concessionária informou que todas as imagens da confusão captadas pelas câmeras de segurança durante o jogo de domingo já foram encaminhados às polícias Civil e Militar. “É importante destacar que, absolutamente todos os últimos jogos no Mineirão, com registro de ocorrências, já tiveram pessoas identificadas, que deverão ser punidas de acordo com os termos da lei.”


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