O time brasileiro de concurso completo de equitação (CCE) – considerado um triatlo equestre reunindo as modalidades adestramento, cross-country e salto – realizou nesta segunda-feira a última etapa da disputa nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. A equipe teve problemas veterinários com dois conjuntos durante o cross country no dia anterior e, com isso, disputaram os saltos apenas Carlos Parro/Goliath e o conjunto alternativo Marcio Appel/Iberon Jmen. Apesar do bom resultado nos saltos, a equipe ficou em 12° lugar na competição.

“Problemas veterinários fogem ao nosso alcance. Se não fosse por esse obstáculo, poderíamos estar brigando não por medalha, mas por uma melhor colocação em relação à Rio-2016. Mas eu estou muito feliz. Esse cavalo merecia isso, ele é espetacular. Ele mostra que com essa idade e com essa energia ele ainda gosta muito de competir. Foi a despedida perfeita para ele”, falou, emocionado, Marcio Appel sobre seu cavalo, o único brasileiro em Tóquio. Iberon participou da Rio 2016, dos Jogos de Lima e diversas outras participações. Ele completa 19 anos este ano.

Já Carlo Parro vê um futuro brilhante para seu jovem cavalo. “Goliath sempre foi muito bom de salto. Foi importante esse resultado depois do cross country, ele saltou muito bem. É um cavalo para o futuro e hoje (segunda-feira) ele mostrou que ele pode ser muito bom. Eu fico com a sensação de que tenho um cavalo bom para as próximas competições”, contou.

PERDA DE PONTOS NO CROSS COUNTRY – No domingo, na etapa do cross-country, no Sea Forest Cross Country Course, a equipe brasileira passou por problemas e teve pontos descontados. Marcelo Tosi e Genfly, apesar de terem terminado bem na prova, tiveram problemas veterinários e receberam punições. Rafael Losano e Fuiloda G desistiram da etapa e também perderam pontos. Com isso, nos saltos, Losano foi substituído pelo conjunto reserva Marcio Appel e Iberon JMen e Tosi não participou.


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