19/05/2024 - 10:13
Após publicar fake news sobre as chuvas no Rio Grande do Sul, Regina Duarte foi punida pelo Instagram.
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A plataforma colocou um aviso de “Informação Falsa” – checada por verificadores de fatos independentes.
No vídeo anexo à postagem, há um homem, com sotaque português, que diz que o governo brasileiro “está a tentar evitar ajuda internacional” e que não quer que Portugal envie tem 120 toneladas de material de apoio ao país para os gaúchos.
No post, a atriz afirma na descrição: “Não consigo entender por que razões o governo brasileiro não aceita a ajuda humanitária aos brasileiros do Rio Grande do Sul. Será que ainda não “caiu a ficha” de que estamos vivendo uma “ guerra”?! E porque razões se recusa apoio real, material, de um país irmão na luta pela dignidade, pela sobrevivência durante uma batalha…?!”
A informação, no entanto, é falsa. Segundo apurado pelo portal Lupa, quem aparece nas imagens é o deputado de extrema-direita português André Carlo Amaral Ventura, presidente do Partido Chega. O post original foi publicado no Instagram dele no último dia 10.
Na ocasião, o governo federal informou, em nota, estar articulando com companhias aéreas e empresas de navegação o transporte de 200 toneladas de donativos arrecadadas em Portugal.
A Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) também ressaltou que “não houve recusa por parte do Governo Federal de doações advindas de Portugal para o RS”. Saiba mais aqui.
Regina Duarte e as punições do Instagram
Essa não é a primeira vez que a atriz posta fake news. Em novembro do ano passado, Regina Duarte foi barrada pelo Instagram ao publicar um vídeo falso envolvendo o cantor Nando Reis.
Trata-se de um vídeo de um show onde o cantor faz um discurso contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é vaiado e o público do evento responde “mito”. A publicação foi sinalizada como falsa pela rede social.
Também no ano passado, ela fez outra postagem falsa, checada pelo Estadão Verifica. O post trazia radicais bolsonaristas argumentando que a depredação das sedes dos Três Poderes, durante os atos golpistas de 8 de janeiro, havia sido feita por apoiadores do Partido dos Trabalhadores (PT) “infiltrados”.