O empresário Junior Durski, dono da rede de restaurantes Madero, confirmou a demissão de 600 funcionários. De acordo com o empresário, os profissionais faziam parte das equipes voltadas aos projetos de expansão da rede, que previa abrir mais 65 unidades ainda em 2020. A informação é do jornal O Estado de S.Paulo.

Segundo Durski, parte dos funcionário demitidos haviam sido contratados recentemente e estavam em treinamento em lojas que já existiam e, posteriormente, iriam para as novas unidades da rede.

No entanto, devido a crise do coronavírus o número de novas lojas que serão abertas este ano passou de 65 para cerca de 20 unidades. “Não sabemos quanto tempo vai durar esse período de lojas fechadas – se vai ser mais um mês ou dois”, disse Durski ao Estadão.

“Tínhamos 8 mil funcionários (antes da decisão de realizar essas demissões). Fizemos isso para preservar os demais colaboradores”, justificou.

Empresário prometeu não demitir

Na semana passada, Junior Durski se envolveu em uma polêmica ao defender que o Brasil não podia parar de trabalhar por conta da crise do novo coronavírus. Em vídeos publicados nas redes sociais, o empresário afirmou que inevitavelmente devem morrer milhares de pessoas com a nova doença. “Agora vão morrer 5.000 pessoas por coronavírus que nós não podemos evitar. Não tem como fechar tudo, se esconder do inimigo e não trabalhar”, disse.

Em outro vídeo, Durski  afirmou que apesar do cenário de crise, o empresário não pretendia demitir os cerca de 8 mil funcionários da empresa dele e que possui condições de manter os estabelecimentos fechados por até seis meses. “Vamos pensar que tem que ser mais racional […]. Não estou falando por mim, a minha empresa tem condições e recursos”, disse.