A recepção em Limeira com protestos e pipoca não agradou o técnico Hernán Crespo. Após a primeira vitória no comando do São Paulo, com goleada por 4 a 0 sobre a Internacional, em duelo válido pela segunda rodada do Campeonato Paulista, o treinador argentino pediu tempo e paciência para transformar protestos em aplausos.

“Ninguém gosta que protestem, eu não gosto, os atletas (não gostam). Mas a ideia é trocar esses protestos por aplausos. É um desafio meu, do corpo técnico e dos jogadores. Estamos empenhados em fazer isso. Tem que ter paciência. É um primeiro tijolo nessa parede que estamos tentando construir”, afirmou Crespo, em entrevista coletiva após o jogo.

Com menos de uma semana de clube, Crespo ainda prevê muito trabalho para conseguir colocar em prática a sua forma de atuar. “Se vê uma linha (de trabalho), mas há muito a melhorar, a fazer. Não é mágica, não é de um dia para outro. Há uma ideia, uma busca, e se leva tempo. Tem que ficar tranquilo. Virão partidas mais difíceis. Necessitamos de tempo para trabalhar e corrigir erros.”

Crespo não quis comentar a possível contratação do lateral Orejuela, do Cruzeiro. “Não tenho confirmado (o acordo), se falam de muitos jogadores. É normal que a diretoria se mexa para ter um elenco mais competitivo e mais completo. Em algumas posições nos faltam atletas, e Orejuela pode ser uma oportunidade.”

Sábado, às 19 horas, o técnico argentino terá seu primeiro grande confronto, quando terá pela frente o clássico com o Santos, no Morumbi, pela terceira rodada do Paulistão.