Uma declaração de teor racista do apresentador Marcelo de Carvalho, 63, viralizou no X (antigo Twitter) na noite da ultima segunda-feira, 14. No post, o sócio da RedeTV! enfatiza que um homem “obviamente de aparência africana” teria roubado o irmão de seu filho mais velho em Barcelona, na Espanha.
A publicação rapidamente viralizou e logo foi excluída, mas internautas não perdoaram e questionaram a atitude do empresário, que negou as acusações de racismo e declarou: “Saco de gente chata”.
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Apesar da gravidade do caso, essa não é a primeira vez em que uma celebridade é acusada de cometer algum ato de racismo – crime na Lei nº 7.716/89.
Luísa Sonza

Luísa Sonza
Uma das artistas brasileiras mais famosas da atualidade, Luísa Sonza admitiu em 2023 ter cometido um ato racista contra advogada Isabel Macedo em 2018. Na época, a cantora confundiu a mulher como membro da equipe de organização de uma festa e chegou a pedir um copo d’água à ela. A vítima denunciou o caso e recebeu uma indenização.
William Waack

William Waack
Em 2017, um vídeo em que William Waack cometia falas racistas viralizou nas redes socias. Na publicação em questão, o jornalista – que estava gravando em frente a Casa Branca, nos Estados Unidos -, aparecia reclamando do barulho de buzinas, quando afirmou: “É preto, é coisa de preto”. Após o episódio, ele foi afastado da TV Globo.
O outro lado de William Waack: o racista. pic.twitter.com/bKwP8bPsl4
— Jorge Tadeu (@jorgetadeu7) November 8, 2017
Kéfera e Gusta

Kéfera e Gusta
Famosa por seus vídeos de humor, a ex-youtuber foi detonada ao publicar uma paródia da música “Work”, de Rihanna, em 2016. Na época, o vídeo mostrava seu ex-namorado, Gusta, com o rosto pintado de preto para interpretar o rapper Drake, que faz parceria com a cantora na canção.
O casal foi acusado de black face – pratica racista bastante utilizada no passado, quando pessoas brancas se pintavam para fazer o papel de pessoas negras – e o vídeo, retirado do ar.
Júlio Cocielo e Tatá Estaniecki

Júlio Cocielo e Tatá Estaniecki
Em janeiro de 2024, o criador de conteúdo Júlio Cocielo foi acusado e absolvido de uma acusação de incitação ao racismo. Na época, a denúncia elencou uma série de publicações do youtuber realizadas entre 2011 e 2018, sendo uma delas: “O Brasil seria mais lindo se não houvesse frescura com piadas racistas. Mas, já que é proibido, a única solução é exterminar os negros”.
Sua esposa, Tatá Estaniecki, também foi acusada de racismo. Em 2018, ela compareceu ao famoso Baile da Vogue – que tinha como tema naquela ano “Divino Maravilhoso” -, utilizando uma máscara de miçangas que contornava sua cabeça e dividia seu rosto.
Usuários logo questionaram a semelhança do acessório com um instrumento utilizado para torturar negros escravizados, e ela respondeu afirmando que a fantasia era uma “homenagem aos escravos”. A blogueira logo apagou o post, mas internautas resgataram com prints.

Reprodução/X